Envoltórios celulares
Envoltórios Celulares
- Parede celular
Dotada de grande resistência que lhe confere a capacidade de proteger e sustentar as células em que ocorre, a parede celular é uma estrutura de revestimento externo. Nas células vegetais, essa parede rígida e permeável é formada principalmente pelo polissacarídeo celulose. Por isso, nesse caso, a parede celular é também denominada membrana celulósica. A parede celular não está presente em células animais.
- Membrana plasmática
- A estrutura da membrana plasmática
- A permeabilidade da membrana plasmática
- Transporte passivo (sem consumo de energia): o transporte passivo não exige consumo de energia no nível da membrana. A membrana, nesse caso, permite a livre passagem de substâncias, não apresentando caráter seletivo. São exemplos de transporte passivo a difusão, difusão facilitada e a osmose. Difusão: a esse fluxo espontâneo de partículas, de uma região onde a concentração de uma determinada partícula é maior para outra onde a concentração é menor, dá-se o nome de difusão. Difusão facilitada: as moléculas de glicose são pouco solúveis em lipídios. Em condições normais, no entanto, atravessam a matriz lipídica com relativa facilidade. Isso se deve à presença de carregadores (ou transportadores), substâncias especiais que se combinam com glicoses, formando um complexo solúvel em lipídios. O carregador transporta a glicose até a superfície interna da membrana, onde a glicose se desliga do carregador e penetra no interior da célula. Em seguida, o carregador retorna à superfície externa da membrana para "capturar" novas moléculas de glicose. Osmose: um caso particular de difusão, ocorre um fluxo espontâneo apenas de solvente, do meio menos concentrado para o meio mais concentrado. Para que apenas o solvente passe de uma solução para outra é preciso que a membrana que separa as duas soluções seja impermeável ao soluto. A essa membrana, permeável ao solvente e impermeável ao soluto, dá-se o nome de membrana semipermeável.
- Transporte ativo (consumo de energia): o processo ativo confere á membrana um caráter seletivo, permitindo a entrada e saída de substâncias diversas de acordo com as necessidades da célula. A célula consome energia metabólica e necessita de carregadores específicos. A esse tipo de transporte chamamos de transporte ativo.
As células vegetais, quando imersas em solução fortemente hipertônicas, perdem tanta água que a membrana plasmática se "desloca" da membrana celulósica, acompanhando a redução do volume interno. Esse fenômeno é denominado plasmólise, e as células nesse estados são chamados plasmolisadas. Ao contrário, colocando essas células em meio hipotônicos, elas voltam a absorver água, recuperando, assim, a turgescência (tornam-se novamente túrgidas). Esse fenômeno é denominado deplasmólise.
![]() |
| Plasmólise e deplasmólise. |
- As endocitoses
- Fagocitose: se tratando de partículas sólidas, a célula emite expansões ou projeções citoplasmáticas denominadas pseudópodes, que englobam o material e o levam para o meio interno da célula, onde fica retida dentro de uma pequena vesícula chamada fagossomo. Esse englobamento se dá o nome de fagocitose ("ato da célula de comer"). Frequente em organismos unicelulares, como as amebas.
- Pinocitose: se tratando de materiais líquidos, a célula cria uma espécie de canal por onde o líquido que estava em meio externo passe para meio interno, alojando-se em uma vesícula denominada pinossomo. Esse processo é denominado pinocitose.
| Fagocitose e pinocitose. |
FIM

Comentários
Postar um comentário